Visão subtil das horas dolorosas
que me apareces para meu contento,
que pedes tu em teu olhar sedento
de expressões várias e misteriosas?
Não tenho já no meu jardim mais rosas...
Queimadas foram por febril tormento...
Juncam agora o chão do Desalento...
Tão pobrezinhas... Tão desgraciosas...
Hei-de juntá-las num altar branquinho
atapetado com o meu carinho
e círios de paixão a tremular...
E quando tu vieres visão amada
compreenderás... e de alma ajoelhada
irás comigo ante esse altar rezar...