Tu que sofres o abandono
Rejeitado de esperanças perdidas
Olha a Primavera, alegre e florida
Depois de cada vez que é Outono.
Chega a tua vez, e a tua voz
É o eco mais profundo que se escuta
Vale a pena, sermos gente, mesmo sós
Se alguém valorizar a nossa luta.
Não fiques triste, camarada, o desalento
É na vida o doloroso sentimento
Que machuca e nos tira a razão.
Vê as andorinhas e os pardais
Buscando felicidade nos madrigais
E nas gotas do orvalho, elas buscam pão.