Manhã de Outono num Palácio de Sintra

Um brilho de azulejo e de folhagem

Povoa o palácio que um jovem rei trocou

Pela morte frontal no descampado

 

Ele não quis ouvir o alaúde dos dias

Seu ombro sacudiu a frescura das salas

Sua mão rejeitou o sussurro das águas

 

Mas o pequeno palácio é nítido -  sem nenhum fantasma -

Sua sombra é clara como a sombra de um palmar

No seu pátio canta um alvoroço de início

Em suas águas brilha a juventude do tempo


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