Nos poemas rubros
Todos os meus gritos
Da existência
De que fui escrava...
O que não amo
Porque amo.
Em cada átomo
A ternura gelada
Em cada tentativa
O naufragar lento.
O que não tenho
Porque tenho.
Os dedos trémulos
Buscam desejos.
Nos lábios a dor
Por outro amor.
No pranto da alma,
segredos emotivos.
Nas minhas palavras
Tantos sonhos guardados.